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quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Os programas para musculação

Os exercícios para os programas podem ser encontrados aqui:
Todas as explicações para um bom começo:
Nas páginas seguintes os programas se propõe a desenvolver o conteúdo referente a:
A organização do treino
A preparação física faz parte de um conjunto e não se limita apenas a prática de vários exercícios de ginástica ou de alongamentos. A preparação física deve imperativamente ter em conta os objetivo atingir, o desporto praticado, o nível do indivíduo. O treinador ou coach tem como função ajudar o atleta a atingiram patamar superior na sua atividade física.Se, por qualquer motivo, considerar que apenas necessita de trabalhar os peitorais os biceps, nunca se esqueça de que o corpo humano forma um conjunto. Ao ignorar determinadas partes, estará a criar desequilíbrios articulares que rapidamente causarão lesões.A corrida a pé ou o ciclismo nunca poderão substituir uma sessão de musculação das coxas.Estas atividades de cardio-training têm poucos efeitos do ponto de vista muscular.
EXERCÍCIOS DE GINÁSTICA veja Alongamentos.
O aquecimento não deve ser violento e deve ter uma duração de 15 a 20 minutos.
BASE DE TREINO, Estamos na sessão de treino propriamente dita. Esta desenrola-se de acordo com os objetivos que fixou.
A duração depende do treino que se possui na atividade, da intensidade do treino, da própria atividade, da idade, do sexo, da altura dentro da temporada, etc...
A fase de ALONGAMENTO ou STRETCHING estabelece a ligação com o regresso à calma.
REGRESSO À CALMA
No início da sessão, o organismo tinha contraído um débito de oxigênio que necessita de recuperação. Isto pode durar algumas horas. A tensão diminui, bem como o ritmo cardíaco. Esta fase é tão importante quanto as outras duas, não se pode parar um treino de repente.
O organismo e o cérebro precisam destes momentos privilegiados após um esforço físico.
É essencial evitar fumar no fim dos treinos: o músculo cardíaco precisa do máximo de oxigênio para recuperar da pressão a que acaba de ser submetido.:
Esquema de uma sessão de treino na musculação. 
A RECUPERAÇÃO ENTRE AS SÉRIES.
Esta questão é um dos motivos de preocupação de base dos principiantes, divididos entre a sensação de estar perdendo tempo e a de estar a fazendo demais. É difícil dosar. Os tempos que serão indicados deverão ser adaptados de acordo com cada indivíduo.
Trata-se de indicações gerais que precisam de ser afinadas. O tempo de espera entre cada série depende da intensidade e duração do esforço fornecido durante o exercício :
CARDIO-TRAINING / CIRCUIT-TRAINING :
O esforço continua a ser de baixa intensidade por ser de longa duração, o oxigênio é fornecido ao músculo durante o treino, pelo que não é necessário fazer qualquer tipo de pausa.
Trata-se de um treino de tipo aeróbio.
No caso do circuit-training, o deslocamento de um aparelho para outro basta para recuperar.
No cardio-training, pode-se passar da bicicleta para a máquina de remo, e depois para o step sem fazer qualquer tipo de pausa, exceto para limpar a transpiração e beber um pouco de agua.
SÉRIES DE 15 / 20 REPETIÇÕES:
O esforço continua a ser de baixa intensidade, mesmo que seja demorado. Poderá ficar exausto no fim da série, mas constatará que depressa é possível efetuar outra de igual duração.
Para este tipo de treino, reserve 30 seg. a 1 min para a recuperação.
SÉRIES DE 8 / 12 REPETIÇÕES:
O esforço torna-se maior, o músculo trabalha mais em regime anaeróbio. O sangue circula mais dificilmente no músculo durante o movimento. Atinge-se um esgotamento de oxigênio/glicogênio e uma acumulação de ácido láctico que é preciso eliminar. Para este tipo de treino, reserve 1 min 30 seg a 2 min 30 eg para a recuperação.
PARA INFORMAÇÃO :
O que se segue não se aplica a si.
Visto que é principiante, é fortemente aconselhado não treinar com séries inferiores a 8 repetições, para preparar correctamente o seu sistema muscular e tendinoso. Desta foma, evitará lesões na altura em que poderá forçar plenamente.
SÉRIES DE 1 / 3 REPETIÇÕES:
A intensidade é máxima, a carga de treino é muito elevada. Depressa se atinge a fadiga muscular. Para este tipo de treino, reserve 3 a 5 min para a recuperação.
Veja também definição de termos
Disponível on line em Os Programas http://muscul.az.free.fr/pt/p_mois.htm

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Ginástica laboral - a Importância no trabalho

Embora as primeiras manifestações de atividades físicas em empresas datem de mais de 100 anos, a Ginástica Laboral é um ramo relativamente novo para a maioria das empresas.
A Ginástica Laboral começou a ser compreendida como um grande instrumento na melhoria da saúde física do trabalhador, reduzindo e prevenindo problemas ocupacionais, através de exercícios específicos que são realizados no próprio local de trabalho.A Ginástica Laboral não sobrecarrega nem cansa o funcionário, porque é leve e de curta duração.“A ginástica laboral traz, entre outras coisas, maior integração da equipe”

O objetivo da GL (Ginástica Laboral) é promover adaptações fisiológicas, físicas e psíquicas, por meio de exercícios dirigidos que:
  • Trabalham a reeducação postural,
  • Aliviam o estresse,
  • Diminuam o sedentarismo;
  • Aumentam o ânimo para o trabalho;
  • Promovam a saúde e uma maior consciência corporal;
  • Aumentam a integração social;
  • Melhoram o desempenho profissional;
  • Diminuam as tensões acumuladas no trabalho;
  • Previnam lesões e doenças por traumas cumulativos, como as LER (Lesões por Esforços Repetitivos) e os DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho).
  • Diminuam a fadiga visual, corporal e mental por meio das pausas para os exercícios.
Dentre as lesões mais freqüentes podemos citar:
  • Na coluna cervical: síndrome da tensão cervical e síndrome do desfiladeiro torácico;
  • No ombro: tenossinovite do bíceps e tendinite do músculo supra-espinhoso;
  • No cúbito (cotovelo): epicondilites;
  • No punho: tenossinovite dos flexores do punho e dedos, tenossinovite dos extensores do carpo e dedos, tendinite de Dequervain e síndrome do túnel do carpo;
  • Na mão: fascite palmar e miosite dos lumbricais.
Outros problemas na coluna como: hipercifose torácica, hiperlordose, escoliose, entre outros.
Encurtamentos musculares.

Para as empresas, a incorporação da Ginástica Laboral pode trazer muitos benefícios como:

  • Redução de faltas dos funcionários;
  • Aumento da produtividade;
  • Redução de quedas;
  • Maior integração da equipe etc.
Devido à importância da implantação da GL nas empresas resolvemos fazer esta matéria com mais alguns exercícios que podem ser feitos de duas a três vezes por dia e ajudá-los a ter uma qualidade de vida melhor. Em pé, apóie as mãos numa mesa com os dedos voltados para trás, alongando os antebraços

Estenda um dos braços, com os dedos voltados para baixo, alongando também o antebraço.
Duplas

Você ajuda o seu companheiro em todos os exercícios depois vocês trocam de posição.
Quem está sentado permanece com a coluna reta, o olhar para frente. Puxe o pescoço do seu colega para o lado e segure por 30 segundos, depois troque o lado.

Ainda na mesma posição, vamos alongar a lateral do corpo e coluna. Puxe o braço do companheiro para cima e para a lateral. Troque o lado

Quem está sentado estende os dois braços para cima unindo as mãos enquanto você puxa os braços deste para cima.
Puxe o braço do seu parceiro para trás segurando pela mão, alongando o tríceps.
Segure os braços do seu parceiro para trás e puxe-os alongando os braços e os músculos peitorais deste.

O seu companheiro deve ficar em pé, encostado numa parede. Puxe a perna deste, que deve estar flexionada, para cima. Troque o lado.

Na mesma posição, agora com a perna estendida. Troque o lado.

Primeiro o seu companheiro deve virar o corpo para trás, segurando na cadeira. Você apenas ajuda a manter a posição. Este é um exercício de torção que ajuda a alongar as costas. Faça para os dois lados.

Enquanto o seu parceiro está em pé, você puxa a perna dele para trás segurando pelo pé. O seu parceiro deve manter o tronco reto, um joelho ao lado do outro e o quadril encaixado. Troque a perna.
Neste exercício o seu companheiro puxa um dos braços pela frente do corpo, alongando o ombro. Você apenas ajuda a manter a posição. Troque o lado. Troquem a posição. Quem foi alongado agora alonga o companheiro.

Dêem as mãos e levem o corpo para trás, curvando as costas e alongando-as. Flexionem os joelhos.
Coloque as mãos no ombro do parceiro e desça o corpo à frente mantendo as costas retas e as pernas estendidas. Desta forma vocês alongam a coluna e a parte posterior das coxas e pernas.
Dêem as mãos e levem o corpo para o lado, alongando a lateral deste e dando uma espreguiçada. Troquem o lado.
Dêem as mãos, um de costas para o outro. Levem o tronco à frente alongando a coluna e a parte da frente do corpo.
Permaneçam em cada posição por 30 segundos.Vocês podem, também, fazer massagens com uma bolinha de tênis na região do pescoço e costas para aliviar a tensão do trabalho. É realmente muito relaxante!

Fonte:
Cyber Diet
Valéria Alvin Igayara de Souza
CREF 7075/ GSP
Especialista em treinamento.

Exercícios - Ginática Laboral

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Prescrição do Exercício Físico

Segundo o ACSM (1995), por prescrição do exercício entende-se “todo o processo através do qual o estabelecimento de recomendações para um regime de actividade física é concebido de forma sistemática e individualizada”.
A correta prescrição do exercício é caracterizada por um processo de preparação sistemática do organismo, donde resultam modificações morfológicas e funcionais, caracterizadoras do estado de condição física do indivíduo.
Os objetivos de um programa de prescrição de exercício dependem das características do indivíduo e das suas motivações. Na generalidade pretende-se:
- a promoção da saúde através da prevenção dos fatores de risco de doenças de causa hipocinética;
- melhoria da condição física
- acção pedagógica, informando sobre os benefícios da atividade física e sobre a forma correta e segura de realizar exercício.
A prescrição, como já foi referido, deverá ser individualizada para cada sujeito, embora existam elementos básicos comuns a todas as prescrições do exercício. Esses elementos básicos são: o modo, a intensidade, o volume e a frequência do treino.
Modo
Existem vários exemplos de modos de exercício que permitem otimizar a melhoria de cada uma das componentes da condição física.

Intensidade
Um dos maiores desafios na execução de programas de estimulação cardiorespiratória é o correcto estabelecimento dos níveis de intensidade, adaptados ao indivíduo.
A intensidade pode ser medida, de acordo com o tipo de exercício e varia consoante a actividade que realizamos. Assim, a velocidade é medida em metro por segundo; o treino de força utilizamos a percentagem da intensidade máxima - 100%.
A quantificação da intensidade do exercício de treino pode ser medida por métodos mais ou menos precisos. Deste modo, a monitorização da Frequência Cardíaca, é a forma mais utilizada (principalmente em exercícios aeróbios), por ser bastante acessível e relativamente precisa. Além deste método, poderá utilizar-se as Escalas de Percepção do Esforço.
Porém, se pretendermos ser mais precisos, podemos monitorizar a intensidade do exercício através da análise da Ventilação Pulmonar ou da Lactatémia. Podemos ainda, recorrer à análise de gases para aceder ao valor do Oxigénio consumido e do valor do Dióxido de Carbono produzido. A razão entre estes dois parâmetros determina o Coeficiente Respiratório. Este parâmetro poderá ser utilizado para determinar o percentual de solicitação de substrato energético, aspecto bastante útil quando pretendemos determinar a intensidade ideal para a metabolização máxima de lípidos.
Os indicadores de intensidade mais usuais são:
- Frequência Cardíaca
- Escalas de Percepção do Esforço
- Dispêndio energético (VO2) ou a sua correspondência em MET
Frequência Cardíaca
Frequência Cardíaca pode definir-se como sendo o número de batimentos cardíacos contados num minuto.É também denominada de pulsação.
É um indicador útil de adaptação fisiológica e de intensidade de esforço. Por isso, a sua monitorização constitui-se como uma componente importante na avaliação da aptidão cardiovascular e em programas de treino.
Em exercícios de intensidade sub-máxima, o valor da frequência cardíaca correlaciona-se directamente com a intensidade da carga.
Existem várias fórmulas para determinar a Frequência Cardíaca, sendo a mais utilizada a fórmula de predição da Frequência Cardíaca Máxima, baseada na idade:
FC = 220 – idade.
Outra fórmula utilizada é a de Tanaka, na qual é determinada a percentagem da frequência máxima teórica:
FC máxima teórica = 208 – 0,7 x Idade
Porém, este método apresenta também uma margem de erro substancial (10 a 15%) e não considera o nível de treino do praticante.
A fórmula de Karvonen, é de facto, a mais precisa pois tem em conta os valores da frequência cardíaca de reserva – diferença entre a frequência cardíaca máxima teórica e a frequência cardíaca de repouso:
FC treino = FC repouso + Intensidade x (FC máxima – FC repouso)
Frequência Cardíaca de Repouso (FCR) - é o número de batimentos por minuto, medido 2 minutos depois de acordar, antes de se levantar e partindo do pressuposto que a pessoa teve 8 horas de repouso. Este valor pode indicar-nos possíveis patologias, caso se apresente com valores muito elevados.
Um valor de pulsação médio anda por volta dos 60 a 65 batimentos por minuto. Se, por exemplo, logo ao acordar, apresenta uma pulsação de 90 batimentos por minuto, é aconselhável consultar o seu médico.
Em indivíduos treinados, a FCR pode atingir valores na ordem das 40 pulsações por minuto! Quanto mais baixo for o batimento cardíaco, tanto em repouso como em exercício, menos esforço o coração terá de realizar em determinada actividade. Em pessoas sedentárias, a frequência cardíaca, tanto em repouso como durante o exercício, diminui após 6 a 8 semanas de treino.
Instrumentos de medição da Frequência CardíacaA medição da frequência cardíaca realiza-se através dos monitores da frequência cardíaca, ou cardiofrequencímetros.
Quase todos os cardiofrequencímetros contínuos utilizam o sinal ECG para detectar o batimento cardíaco através de um transmissor de sinal de electrocardiograma preso ao peito. São enviados sinais de rádio para um receptor microprocessador pequeno e leve, semelhante a um relógio de pulso.
É um instrumento fundamental para uma prescrição do exercício mais rigorosa. Permite ainda, determinar a progressão alcançada pelo indivíduo.
Os cardiofrequencímetros existentes, na sua maioria, são semelhantes entre si e requerem similar preparação e procedimentos de colocação. São bastante versáteis e discretos.
Zona alvo de treino em função da Frequência CardíacaA prática de exercício físico só é benéfica quando provoca adaptação. Para isso, o exercício tem de atingir um determinado nível de intensidade, designado por Limiar de Treino (é o nível mínimo de intensidade de exercício necessário para produzir alterações na aptidão física).
É também necessário determinar o limite máximo de intensidade do exercício. Deste modo, a Zona Alvo de treino corresponde à intensidade de esforço situada entre o limiar de treino e o limite superior.
Como é sabido, para avaliar a intensidade de esforço através da Frequência Cardíaca é ideal o uso de cardiofrequencímetros.
Na determinação da Zona Alvo são habitualmente sugeridas duas propostas.
Frequência Cardíaca de Reserva (FCR), proposta por Karvonen. É o método mais personalizado.
Frequência Cardíaca Teórica Máxima (FCTmáx). È mais fácil de calcular, contudo é menos personalizada, variando apenas em função da idade (220 – idade).
De acordo com o ACSM (1995), a intensidade de treino é diferente para as duas propostas:
A) para a FCR e VO2 a zona alvo situa-se 50% (limiar de treino) e 85% (limite superior);
B) para a FCTmáx a Zona Alvo situa-se entre 60% (limiar de treino) e 90% (limite superior).
1º) Determinação da FC de reserva (Fórmula de Karvonen)
FCT máx = 220 – idade
FC trabalho = FC Tmáx – FC repouso
FC repouso – contada idealmente de manhã
Limiar de Treino = FC trabalho x 50% + FC repouso
Limiar Superior da ZA = FC trabalho x 85% + FC repouso
2º) Determinação da FC teórica máx. FCT máx = 220 – idade
Limiar de Treino = FCT máx x 60%
Limiar Superior da ZA = FCT máx x 90%

Quando as frequências cardíacas ultrapassam largamente os limites estabelecidos, não significa que o exercício esteja a ser realizado de forma errada. Corre-se, no entanto, o risco de trabalhar fora do objectivo, podendo ainda significar que a pessoa ainda não estará preparada para o realizar.
É muito importante realizar, após o treino, um período de recuperação e restabelecimento cardíaco (retorno à calma) de aproximadamente 3 minutos, para que a sua frequência cardíaca normalize. Por isso, nunca deverá interromper bruscamente o seu exercício.
Deverá iniciar a sua actividade física de acordo com os seus objectivos, procurando trabalhar inicialmente com percentagens de frequência cardíaca mais baixas, de forma a promover adaptações graduais ao organismo.
Escalas de Percepção do Esforço
A escala de percepção do esforço apresentada por Borg (1982) constitui-se como um dos métodos de medição indirecto, para controlar a intensidade do treino, principalmente em indivíduos experientes.
A Escala de Borg relaciona a magnitude da carga através de variáveis fisiológicas para a determinação da intensidade do esforço (VO2, FC, LAN).
A escala é composta por uma escala de apreciação subjectiva composta por níveis.

A escala de percepção do esforço pode ser utilizada na prescrição da intensidade do exercício para as pessoas aparentemente saudáveis e/ou como método complementar para determinar se a intensidade do exercício é adequada.
O exercício considerado entre a classificação 12-14 (escala original) e 4 (escala adaptada) aproxima-se dos 70-85% da FCM.
A escala de percepção do esforço está intimamente relacionada com a % do VO2 máx. e com o limiar anaeróbio, independentemente do tipo de exercício e do condicionamento do indivíduo
A escala de percepção do esforço é útil na medida em que o participante pode aprender a associar a faixa da frequência cardíaca alvo com certa percepção corporal do esforço.
Dispêndio energético (VO2) ou a sua correspondência em METO MET expressa a intensidade do metabolismo em repouso num dado momento.
As várias actividades físicas apresentam um determinado valor de MET. Apresentamos alguns exemplos no seguinte quadro.
Volume
O volume determina a quantidade total de actividade física realizada no treino. Este traduz a componente quantitativa do estímulo. Pode expressar-se na duração das sessões (horas, minutos), na distância percorrida (metros, quilómetros), peso levantado (quilogramas), número de exercícios por sessão, número de séries por exercício, número de repetições por série.
A dinâmica do volume ao longo das fases do treino varia de acordo com os objectivos de treino e as necessidades dos praticantes.
O volume de treino, como é óbvio, terá de ser necessariamente diferente se estivermos a falar de um atleta de alta competição, de um sujeito activo ou de um sujeito sedentário.
Relação entre Volume e Intensidade
A importância destes dois componentes do treino reside nos vários efeitos que estes produzem nas adaptações orgânicas e no estado de treino do sujeito.
A determinação de uma óptima relação entre o volume e intensidade é uma tarefa complexa.
Dados recentes confirmam a hipótese de que a intensidade do exercício possa ser uma característica mais forte do que o volume, para a melhoria da condição física.
Convém lembrar que existe uma relação inversamente proporcional entre o volume e a intensidade.
Formas de melhorar o volume:
- Aumentar a duração da sessão de treino
- Aumentar o número de sessões por semana
- Aumentar o número de repetições ou de exercício por sessão
Formas de melhorar a intensidade:
- Aumentar a carga no treino de força
- Aumentar o número de repetições realizadas com a mesma intensidade
- Diminuir o tempo de intervalo entre as séries ou exercícios
Frequência
A frequência refere-se ao número de exercícios ou sessões de treino que são realizados por unidade de tempo, normalmente associa-se ao número de sessões de treino por semana. È uma componente que está inversamente relacionada com o volume e intensidade de treino.
Segundo Heyward, treinar 3 vezes por semana já é o suficiente para melhorar as várias componentes da condição física. No entanto, a variação da frequência depende dos objectivos do programa do sujeito e das suas preferências, da sua capacidade funcional.
À medida que o sujeito vai evoluindo no programa de treino, as adaptações fisiológicas vão permitindo que este treine cada vez mais.
Porquê o Treino Cardiorespiratório?
Aptidão Cardiorespiratória é definida pelo ASCM, (2003) como a “capacidade de realizar um exercício dinâmico de intensidade moderada a alta, utilizando grandes grupos musculares por longos períodos de tempo”.
Os baixos níveis de aptidão cardiorespiratória estão associados com maior risco por morte prematura de todas as causas, principalmente cardiovascular.
Os aumentos nos níveis de aptidão cardiorespiratória estão associados com redução de mortes por todas as causas.
Os altos níveis de aptidão cardiorespiratória estão associadas níveis mais altos de actividade física habitual, que por sua vez estão associados aos vários benefícios para promoção da saúde
Algumas considerações para a prescrição de programas de treino cardiovascular
Tipo de exercício – exercício que solicite os grandes grupos musculares em actividades de carácter dinâmico e aeróbias por natureza. Ex: natação, corrida, ciclismo, marcha, etc.
Intensidade - 55/65 a 90% da FCmáx, ou 40/50 a 85% da FCR.
Duração - 20 a 60 minutos de exercício contínuo ou intermitente (mínimo de 10 minutos em cada período).
Frequência – 3 a 5 vezes por semana
Existem inúmeras propostas para o treino cardiovascular tendo em conta diferentes objectivos.
Apresentamos 3 diferentes propostas para a intensidade de treino em função da Frequência Cardíaca:

Fonte: American College of Sports Medicine; Garganta, (2003); Tavares e col., (2005); Themudo e col., (1997).
Por: Carla Moreira
Disponível na internet em http://obesidade.info/prescricaoaf.htm

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